Altamira precisa de um ambulatório de ortopedia


Com apenas uma Unidade de Pronto Atendimento e um Hospital Regional Público sobrecarregado, o serviço de saúde de Altamira está sufocado, e precisa de investimentos emergenciais, e pontuais. A declaração do vereador Victor da Foccus durante a sessão do legislativo desta terça-feira (05) não surpreendeu os colegas vereadores, que já estão acostumados com esses números, e conhecem bem as dificuldades enfrentadas pela cidade, principalmente após o bum populacional gerado pelo empreendimento hidrelétrico Belo Monte. 

Altamira é uma cidade polo, referência no atendimento médico na região da Transamazônica e Xingu. Pacientes dos 11 municípios que compõem a região buscam socorro médico aqui, e superlotam postos de saúde, e unidades médicas. Nem mesmo as clínicas particulares dão conta de tantos pedidos, e o número é ainda mais preocupante quando falamos de traumas ortopédicos. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, em 2016 quase 70% dos leitos do hospital regional estavam ocupados por pacientes com esse tipo de patologia. 

Sem recursos repassados pelo governo do estado, que há quase três anos cortou mais de um milhão em repasses para a saúde, Altamira usa os recursos de sua arrecadação para tratar da população, e só pode contar com dinheiro do governo federal através de programas que não atendem todas as áreas, e não cobrem obras de infraestrutura. Para amenizar a demanda do regional (hospital), o vereador solicitou através de seu gabinete que o governador autorize a implantação do serviço ambulatorial de ortopedia no hospital municipal São Rafael, e para isso contou com o apoio dos colegas para aprovação do pedido.     

De acordo com a indicação nº 1003/2017, o vereador esclarece que o Ambulatório Médico de ortopedia presta atendimento nas patologias ortopédicas para pacientes que não apresentam casos de urgência por meio de consultas médicas. No Ambulatório os pacientes são avaliados, recebem a indicação de tratamento, que pode ser conservador ou cirúrgico, e são acompanhados após a alta hospitalar. “Com esse serviço nós garantimos mais celeridade no atendimento dos nossos pacientes, e reduzimos a fila de espera, que continua grande, temos pessoas esperando para uma avaliação há dois, três anos, isso é desumano”, declarou o parlamentar.  



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