Hanseníase: campanha alerta para riscos da doença


A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica, transmissível, de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional. Possui como agente etiológico o Mycobacterium leprae, capaz de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), apesar da baixa patogenicidade (poucos adoecem). Atinge pele e nervos periféricos, podendo cursar com surtos reacionais intercorrentes, o que lhe confere alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas, principais responsáveis pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela hanseníase.

A transmissão ocorre por meio das vias aéreas superiores de uma pessoa doente sem tratamento para outra, pelo contato prolongado. O diagnóstico e o tratamento da hanseníase estão disponíveis nas unidades de saúde do SUS. De acordo com a coordenação estadual de Controle da Hanseníase, os dados parciais de 2017 apontam uma taxa de detecção na população geral de 28,31 por 100 mil habitantes; e uma taxa de detecção em menores de 15 anos de idade de 8,82 por 100 mil habitantes. 

Atualmente o Pará tem uma taxa de cura da hanseníase de 76,9% e uma taxa de abandono de tratamento de apenas 7,3%, o que pode ser atribuído ao trabalho desenvolvido pela Atenção Básica no Estado, e nos municípios. “A divulgação dessa campanha é uma forma de alertar as pessoas para o risco de infecção, apesar de não parecer, ainda temos muitos casos de hanseníase em nosso estado, o que é uma vergonha por se tratar de uma doença tão antiga, mas ela existe, é uma realidade, e não podemos deixar que ela volte a se proliferar como há 50 ou 100 anos”, destacou o vereador Victor da Foccus.

Informações: Agência Pará de Notícias 

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