Vereador discute rumos da pesca esportiva na região

Durante uma reunião com o Gilson Anderson da Silva, presidente, e Marcelo Ricardo do Nascimento, membro da diretoria da Associação dos Pescadores Esportivos Amadores de Altamira – APEAA, o vereador Victor da Foccus discutiu os processos que envolvem a pesca esportiva na região, e os rumos do setor pós Belo monte.

O encontro que ocorreu no gabinete do parlamentar, destacou os desafios da pesca em Altamira; a falta de fiscalização durante o período da piracema; a redução de pescado com o barramento do rio, e a necessidade de educação ambiental para o setor. Os representantes da APEAA criticaram a falta de apoio do IBAMA na luta contra a pesca predatória, lembraram que peixes como o Pacu de Seringa, Pescada, e o Tucunaré precisam de cuidados especiais para sua reprodução.

Segundo o presidente da associação, existem características sobre o pescado que precisam ser levadas em consideração pelo pescador, e que não estariam dentro do escopo de trabalho do IBAMA. Durante torneios, e até mesmo durante a piracema, caso seja para consumo do pescador, essas espécies precisariam ser capturadas em tamanho médio, já que os animais adultos são considerados matrizes, e prontos para reprodução, e os filhotes, necessitariam de tempo hábil para atingir a idade adulta.  

A APEAA tenta uma parceria com o vereador na produção de um projeto de lei que priorize a educação ambiental para o setor, além de apoio na aproximação com o IBAMA, e na intensificação da fiscalização. Os associados entregaram a proposta para análise do vereador, e um novo encontro já foi agendado para discutir outros pontos, além de possíveis parcerias relacionadas ao setor pesqueiro na região.

Victor recebeu a proposta com muito interesse, e considera o setor pesqueiro, e a pesca esportiva como peças importantes na recuperação da economia local, e na potencialização do turismo na região do Xingu. “O rio é a principal fonte de riqueza dessa região, além de proteger o rio, precisamos ter consciência que o peixe não se reproduz sem um tempo certo, a educação ambiental é a chave para esse entendimento”, declarou o vereador.

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